quinta-feira, 24 de março de 2011

P 51 - O Brasil na Vanguarda da Produção de Óleo e Gás em águas ultra profundas

A Plataforma P 51 é um orgulho nacional pois dá crédito a indústria do petróleo em nosso país. Conquista monumental, esta plataforma é uma maravilha da construção naval e coloca o Brasil na vanguarda da produção de óleo e gás em lâminas d`água ultra profundas.
Este é mais um vídeo produzido pela Petrobras.

Investimentos que não cessam

O Globo, Negócios & Cia - Flávia Oliveira

          Passa de USD 100 bilhões, quase metade do PIB fluminense, o volume de investimentos que o Estado do Rio deve receber até 2020. A Secretaria estadual de Desenvolvimento Econômico listou os projetos públicos e privados que estão em carteira neste início de 2011. São quase 80 obras e empreendimentos que somam R$ 213,8 bilhões em investimentos e devem gerar 104 mil novos empregos no Rio nesta década.
          Estão na secretaria, em busca de incentivos tributários, terrenos ou interlocução com outros poderes, projetos do porte da usina nuclear Angra 3 (R$ 4 bilhões), do Comperj (R$ 14,6 bi) e o par de termelétricas (a gás e carvão) do Complexo Portuário do Açu (R$ 8,3 bi). Ações do setor público, como o Arco Metropolitano (R$ 1,2 bi), a reforma do Maracanã (R$ 700 milhões) e a reurbanização da área portuária do Rio (R$ 3,5 bilhões) também integram o levantamento.

Indústria naval deverá empregar 100 mil até 2016

J. Commercio, Economia - Lucas Vettorazzo

          A indústria naval brasileira deverá alcançar seu pico de postos de trabalho de 2014 a 2016, atingindo cerca de 100 mil empregos diretos no setor, volume que é praticamente o dobro dos 56 mil registrados ao fim do ano passado. O crescimento será observado devido à conclusão de 13 novos estaleiros no Brasil e na modernização dos existentes. A estimativa foi feita ontem pelo secretário-executivo do Sindicato Nacional da Indústria da Construção Naval e Offshore (Sinaval), Sergio Leal.
          Segundo Leal, quando a marca de 100 mil empregos for batida, o Brasil terá ultrapassado seu recorde anterior de 70 mil empregos, alcançado no fim da década de 70, quando o País figurava na segunda posição do ranking das maiores carteiras de encomendas da indústria naval mundial. Em 2000, havia 1,9 mil empregados na indústria, enquanto hoje há os referidos 56 mil. No que diz respeito aos financiamentos do Fundo de Marinha Mercante (FMM), principal agente de fomento do setor, foi observado também um crescimento substancial ao longo dos anos. Em 2001, o fundo liberou R$ 305 milhões em empréstimos, enquanto em 2010 esse número chegou a R$ 2,09 bilhões, somente até outubro.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Pré-sal - Teste de Longa Duração no Campo de Tupi

Amigos do TecnOilGas, estou postando este video, produzido pela Petrobras, para que seja possível que vocês conheçam um pouco sobre as reservas do Pré-sal.

Royalties rendem a Macaé mais de R$ 106 milhões em três meses

O Debate On, Márcio Siqueira

          Em mais uma repasse disponibilizado ontem pela Agência Nacional do Petróleo (ANP), os cofres públicos macaenses receberam R$ 31,5 milhões em royalties. A quantia é superior ao valor registrado pelo município no ano passado, aumento significativo que vem sendo captado pelo governo nos últimos meses, garantindo assim o esperado excesso de arrecadação. O novo repasse é cerca de um R$ 1 milhão superior ao valor recebido pelo município no mesmo período do ano passado. No total, Macaé já recebeu em 2011 R$ 106.520.755,86 em royalties e a parcela da Participação Especial disponibilizada em fevereiro, o que equivale a pouco mais de R$ 35 milhões por mês.
          Caminhando para registrar um dos maiores volumes de arrecadação nos últimos anos, Macaé vem sendo beneficiada pela valorização do barril do petróleo no mercado internacional, que ultrapassou a marca dos US$ 100, valor aguardado apenas para o segundo semestre deste ano. Além disso, a descoberta de novos reservatórios de óleo e gás natural, assim como o aumento no processo exploratório na Bacia de Campos contribuem também para que Macaé registre o aumento de cerca de 15% no volume de arrecadação neste ano.

Produção de petróleo e gás da Petrobras no Brasil e no exterior cresceu 1,7% em fevereiro

NN - Redação

          A produção média de petróleo e gás natural da Petrobras, no Brasil e no exterior, em fevereiro, foi de 2.603.953 barris equivalentes de óleo, por dia (boed). Esse resultado ficou 1,7% acima do volume registrado no mesmo mês de 2010 e foi 2,2% menor que o volume total extraído em janeiro deste ano. Considerados apenas os campos no Brasil, a produção média de petróleo e gás alcançou 2.353.340 barris de óleo equivalente por dia (boed), indicando um aumento de 1,8% em relação a fevereiro do ano passado. Esse volume ficou 2,8% abaixo da produção de janeiro deste ano, devido a paradas programadas da produção em algumas plataformas, durante o mês.

           A produção exclusiva de petróleo dos campos nacionais chegou a 2.019.508 barris diários. Esse resultado reflete um acréscimo de 1,6% sobre fevereiro de 2010 e um decréscimo de 2,4% em relação à produção de janeiro deste ano. A produção de gás natural dos campos nacionais atingiu, em fevereiro, 53 milhões e 75 mil metros cúbicos diários. Isso corresponde a um aumento de 2,8% em relação ao mesmo mês do ano passado. Com as paradas programadas de plataformas, o volume de gás produzido em fevereiro foi 5,5% inferior ao de janeiro deste ano.

Pré-sal: reservas podem dobrar em até cinco anos

J. Commercio, Economia - Elisa Soares

          A Petrobras pode ter suas reservas de petróleo dobradas no prazo de quatro a cinco anos, quando forem declaradas comerciáveis as áreas do pré-sal, anunciou ontem o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli. Ele participou do UK Energy in Brazil, evento para estimular acordos produtivos e econômicos entre Brasil e Reino Unido na área de energia, sediado no hotel Intercontinental, no Rio de Janeiro.
          “Nós já temos identificado, hoje, de 10 bilhões de barris de óleo recuperável a 16 bilhões nos campos de Guará, Lula e Cernambi, na Bacia de Santos, e nos reservatórios no Espírito Santo e na Bacia de Campos (RJ)”, disse. Gabrielli lembrou que a estatal possui, atualmente, 15 bilhões de barris de reservas que, somadas a esta nova previsão, elevariam as estimativas para volumes de 25 bilhões a 31 bilhões de barris. A este número serão somados, ainda, os 5 bilhões de barris que a Petrobras adquiriu no ano passado, por meio de cessão onerosa. O resultado coloca as reservas de petróleo da companhia em um patamar de 30 bilhões a 35 bilhões de barris a partir do momento em que os campos de pré-sal tiverem sua produção iniciada.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Avaliação de Formações - Parte VII

SÍSMICA 3D e SÍSMICA 4D
          Da forma como apresentado até agora o levantamento sísmico constava apenas de uma linha de receptores conectados através dos cabos sismógrafos. Este tipo de levantamento é chamado de sísmica 2D. 
          Na sísmica dita 3D os procedimentos para aquisição dos dados são os mesmos, porém, ao invés de termos apenas uma linha de receptores, temos cinco ou seis, fazendo com que um mesmo ponto, além de ser varrido várias vezes pelo mesmo disparo em um cabo, seja varrido também por outros cabos. Os levantamentos sísmicos 3D são mais caros que os levantamentos sísmicos 2D, tanto pela quantidade e qualidade dos equipamentos utilizados como pelo processamento mais complexo dos dados obtidos. Em compensação os resultados são bem melhores.
          Os levantamentos sísmicos 4D são levantamentos em que a quarta dimensão é representada pelo tempo, ou seja, consta de fazer levantamentos 3D em intervalos regulares de tempo (de 6 a 12 meses). Os levantamentos sísmicos 4D, por serem cada vez melhor calibrados com o passar do tempo, pode fornecer indicações até mesmo sobre a movimentação do óleo produzido em uma área.

quinta-feira, 17 de março de 2011

EUA vão absorver maior parte do pré-sal

Folha, Mercado - Pedro Soares

          Principal destino das exportações brasileiras de petróleo, os EUA não negociam um acordo formal de suprimento do produto a longo prazo com a Petrobras, mas o país absorverá provavelmente a maior parte do óleo a ser produzido no pré-sal, afirmou à Folha o diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa. Segundo o executivo, os EUA, já recebem de 55% a 60% do petróleo exportado pela Petrobras - cujo volume médio, em 2010, chegou a 500 mil barris/dia. Para Costa, o país é um "mercado mundial" para o óleo brasileiro, pois a Petrobras consegue colocar o produto lá a um custo mais competitivo. Isso porque, diz, o frete é mais barato do que para outros grandes mercados de exportação da estatal, como o chinês e o indiano.
          Atualmente o Brasil é autossuficiente na produção de petróleo. Ou seja, produz em óleo bruto o mesmo volume do consumo de derivados de petróleo (combústiveis e outros). Tem excedentes em alguns produtos como gasolina e óleo combústivel e importa outros como diesel e querosene de aviação. Hoje, a Petrobras busca no exterior óleo leve e vende petróleo pesado, pois as refinarias são antigas e adaptadas ao óleo importado. Em 2010, o Brasil exportou US$ 4,1 bilhões aos EUA em petróleo e toda a cadeia de derivados. Importou US$ 4,7 bilhões.

Eximbank terá linha de US$ 1 bi para pré-sal

Valor, Especial - Sergio Leo
          O Eximbank dos Estados Unidos deverá confirmar, durante a visita do presidente Barack Obama ao Brasil, a concessão de até US$ 1 bilhão em financiamentos para projetos ligados à exploração do petróleo na camada pré-sal do Brasil, numa confirmação do interesse americano em ter o país como um de seus principais fornecedores de combustível fóssil. Desde o ano passado, o banco firmou com a Petrobras um protocolo que garante linhas de financiamento, estimadas em até US$ 2 bilhões.

          Os dois governos assinarão, ainda, um memorando de entendimento para cooperação em exploração de petróleo, que lança as bases para, no futuro, consolidar a posição brasileira como fornecedor aos EUA. Um outro programa de impacto está previsto entre os anúncios a serem feitos durante a visita de Obama: um acordo para desenvolver biocombustível para a aviação, assunto acompanhado com interesse pela Embraer.
    

quarta-feira, 16 de março de 2011

Plano de expansão da Shell destaca etanol e petróleo no País

Estadão - Negócios - Daniela Milanese

          O crescimento nas áreas de petróleo e etanol do Brasil faz parte da estratégia de negócios da Shell para os próximos anos. A empresa anunciou ontem um plano global de investimentos de US$ 100 bilhões até 2014. Apesar de não divulgar os aportes a serem realizados em cada país, o presidente da empresa, Peter Voser, disse que está "entusiasmado" com os projetos no Brasil. Maior operadora estrangeira atualmente no País, a Shell descobriu petróleo na região do pré-sal no ano passado, e agora está realizando nova perfuração na área. Conforme Voser, é algo menor do que Tupi, na linha de "centenas de milhões de barris, e não de bilhões de barris".
          A estratégia para o setor de etanol vem com a joint venture fechada com a Cosan, batizada de Raízen. Segundo Voser, o objetivo é desenvolver o biocombustível para o mercado interno e também para a exportação. O principal mercado alvo é a Europa, mas a intenção também é vender o etanol brasileiro para os Estados Unidos, tarefa considerada mais difícil pelas barreiras impostas por aquele país. "Estamos tentando convencer os Estados Unidos a reduzirem a tarifa de importação", disse.

ANP apresenta novo contrato de concessão

O Globo, Negócios & Cia - Flávia Oliveira

          A Agência Nacional de Petróleo (ANP) põe hoje em consulta pública a minuta do novo contrato de concessão de áreas para exploração e produção de óleo  e gás. É indício forte de que o órgão regulador realizará ainda este ano a 11° Rodada de Licitações, reconhece o diretor-geral Haroldo Lima. O leilão é esperado desde 2009. O texto ficará disponível no site, à espera de contribuições, por 30 dias, até 15 de abril. A partir daí, sairá o novo desenho do contrato, que valerá somento no regime de concessão. Ou seja, nada tem a ver com o pré-sal, cujos blocos estão sujeitos ao regime de partilha de produção.
          Após uma década de regulação do setor de óleo e gás, a ANP decidiu propor mudanças na relação com o setor. De cara, determina que cada bloco será alvo de um contrato. Até aqui, os investidores podiam juntar num só documento vários blocos pertencentes a um mesmo campo. A medida para a ANP vai facilitar a administração dos contratos, porque as empresas terão o desempenho analisado caso a caso, não em mais conjunto. A nova redção da ANP, também explicita o direito de a ANP cancelar o contrato de quem não cumprir o Programa Exploratório Mínimo estabelecido na licitação.

Obama chegará de olho no pré-sal brasileiro

O Globo, O País - Fernando Eichenberg

          Questões relacionadas aos combustíveis estarão na pauta da visita do presidente americano, Barack Obama, ao Brasil. A Casa Branca expressou a necessidade de diversificar seus fornecedores de petróleo - o Brasil é visto como um potencial exportador para os EUA no futuro -, e empresas americanas manifestaram forte interesse em participar da exploração do pré-sal brasileiro. Num momento em que o petróleo atinge preços recordes por causa das revoltas sociais no mundo árabe, Obama anunciou que pretende fortalecer as relações com outros países produtores e explicitou que esse será um tema de discussão com a presidente Dilma Roussef.
          Os dois países também vão discutir, com a participação do setor privado, a elaboração conjunta de um biocombustível para ser usado na aviação.A política americana em relação à tarifação de importação do etanol brasileiro também deverá fazer parte das conversas, mas, como depende de decisões do Congresso, o impasse deverá continuar.

terça-feira, 15 de março de 2011

Eike dobra investimentos e quer empresa de automação

Valor, Empresas - Paulo Trevisani e Luciana Magalhães

          O conglomerado de Eike Batista vai investir até US$ 40 milhões por dia nos próximos anos para atender à demanda crescente por commodities e produtos industrializados do Brasil. O empresário brasileiro de 54 anos disse ontem numa entrevista ao Wall Street Journal que planeja criar uma nova empresa de transportes marítimos, comprar uma empresa de automação e se associar a grandes multinacionais industriais, entre outras iniciativas. A empresa, que já tem investimentos em petróleo e gás, eletricidade, mineração, logística e imóveis, está aumentando rapidamente seus investimentos, cujo nível atual é de US$ 20 milhões diários, por causa da expansão da demanda por matérias-primas brasileiras, especialmente da China.
          Boa parte dos investimentos da holing EBX Brasil SA vai para o Porto do Açu, um complexo gigantesco que está sendo construído pela LLX Logística SA no norte do Estado do Rio de Janeiro. Além do porto, projetado para receber os maiores navios do mundo quando estiver pronto, em 2012, o complexo contará também com uma usina elétrica, uma usina siderúrgica e uma montadora, entre outras empresas. Batista disse que deve anunciar em junho ou julho um acordo com uma montadora "europeia ou japonesa" para construir uma fábrica no Porto do Açu.

Ação da Queiroz Galvão cai 6,4% por conta de poço improdutivo

Valor, EU & S.A. - Ana Paula Ragazzi

          Com pouco mais de um mês de vida na bolsa, a Queiroz Galvão Exploração e Produção desagradou os investidores com seus dois primeiros comunicados relevantes divulgados ontem. As ações caíram 6,36% e fecharam a R$ 20,00. Apesar dos esforços de comunicação, a falta de histórico da empresa com o mercado pesou e os investidores prefeririam vender os papéis. A Queiroz informou que concluiu a perfuração de um dos seus poços, o 1-SPS-80, em águas rasas na Bacia de Santos, e não identificou zonas potencialmente produtivas.
          Também comunicou o fechamento, para manutenção, de três poços do Campo de Manati, operados pela Petrobras. No momento, o campo está produzindo através de um dos seis poços existentes, causando um decréscimo temporário na produção. A Queiroz tem 45% de participação no campo. A empresa explicou ao mercado que, apesar da paralisação, que deve se estender por sete dias, a estimativa de produção do campo para o ano está mantida.

Galp de olho no pré-sal

O Globo, Economia - Ramona Ordonez

          A companhia de petróleo portuguesa Galp Energia informou ontem que planeja levantar € 2 bilhões com a capitalização, no segundo semestre, de sua unidade brasileira, a Petrogal. O objetivo seria investir no pré-sal. A empresa tem participações acionárias em quatro blocos na Bacia de Santos, incluindo 10% do Campo de Lula (ex-Tupi). A direção da companhia fez uma apresentação de seus  planos para 2011 - com previsão de investimentos entre € 1,2 bilhão e €1,5 bilhão - para um grupo de analistas financeiros em um hotel do Rio.
          Segundo o presidente da Galp, Manoel Ferreira de Oliveira, a cidade foi escolhida porque explorar o pré-sal é uma prioridade. No final do ano passado, a espanhola Repsol conseguiu USD 7,11 bilhões ao vender parte de seus ativos no Brasil para a chinesa Sinopec. Ferreira de Oliveira descartou a possibilidade de a Galp fazer o mesmo.

domingo, 13 de março de 2011

Avaliação de Formações - Parte VI

PROCESSAMENTO

          Na etapa de processamento dos dados sísmicos busca-se eliminar alguns erros inerentes ao processo e agrupar os dados dos receptores, de forma a obter, para cada ponto em superfície, um registro da amplitude da onda recebida de acordo com o tempo em que esta foi percebida. A este registro dá-se o nome de traço sísmico (figura 1). A junção de vários traços na linha sísmica resulta na linha sísmica (figura 2), e o conjunto de várias linhas sísmica forma o volume sísmico (figura 3). Para a obtenção deste volume sísmico é necessária a realização de sísmica 3D, descrita posteriormente.
Na figura anterior podemos verificar os traços sísmicos (figura 1), a linha sísmica (figura 2) e o volume sísmico (figura 3).

sábado, 12 de março de 2011

Avaliação de Formações - Parte V

AQUISIÇÀO DE DADOS SÍSMICOS

          O processo de aquisição dos dados sísmicos é semelhante em terra e no mar, variando os equipamentos utilizados. Como o método é o mesmo, repetindo, geração de uma perturbação na superfície através de fontes de energia e recepção das reflexões desta onda através de receptores, outra mudança será a forma de dispor estes equipamentos. Em terra os geofones são enterrados no chão, enquanto que no mar os hidrofones são dispostos em cabos sismógrafos e puxados por uma embarcação. Os receptores são afastados equidistantemente (20 a 50 metros) e o comprimento do cabo sismógrafo pode variar até vários quilômetros (de 5 a 15 quilômetros).
          Após ser efetuado o disparo a onda sísmica passa a se propagar no subsolo, ao encontrar uma interface entre dois tipos de rocha parte da onda sofre refração e continua se propagando para o interior do subsolo e parte da onda sofre reflexão passando a retornar para a superfície. As parcelas das ondas que voltam à superfície são captadas pelos receptores, que registram o tempo de chegada da onda e a quantidade de energia retornada.
          Após o disparo e registro dos dados, tanto a fonte quanto os receptores são movimentados para frente para que seja realizado novo disparo e novo registro. Após vários e vários disparos toda uma linha na área a ser estudada é coberta, passando a fazer o mesmo processo para outra linha, até que seja coberta toda uma área.
          Analisando este processo de aquisição verificamos que um ponto no subsolo é registrado várias vezes por receptores diferentes a medida que a fonte se desloca.
          Na imagem abaixo temos exemplos de aquisição de dados sísmicos.

BNDESPar e Gávea vão capitalizar em R$ 800 milhões empresa de Eike

O Globo, Economia - Henrique Gomes Batista e Lucianne Carneiro

          A MPX, empresa de energia de Eike Batista, anunciou ontem que fará uma capitalização de R$1,3 bilhão para iniciar seus projetos de gás natural no Maranhão e de carvão na Colômbia. Com a operação, o grupo acredita que terá os recursos próprios necessários para os dois projetos, embora a empresa admita que ainda poderá buscar financiamentos especiais no futuro. O grande parceiro da empresa será o BNDES, que vai comprar R$600 milhões em debêntures (títulos privados emitidos pela MPX) na operação. A Gávea Investimentos e a própria MPX entrarão, cada uma, com R$200 milhões.
          Os sócios minoritários poderão aderir à capitalização com aportes de até R$333 milhões, que já estão previstos no valor total anunciado pela companhia. O BNDESPar - que hoje já detém 2,6% das ações da MPX, segundo os dados mais recentes do banco - terá uma participação de 10,4%. A fatia do Eike Batista e sua diretoria, que hoje é de 74,75%, recuará para 63,70%. A Gávea Investimentos responderá por 2,77% dos papéis, enquanto os demais acionistas deterão 23,07%, frente aos 22,65% atuais.

OSX apresenta sua 1ª unidade de produção ao mercado internacional

NN - Redação
          A OSX, empresa do setor de equipamentos e serviços para a indústria offshore de petróleo e gás natural, com atuação em construção naval, fretamento de Unidades de Exploração & Produção e serviços de Operação & Manutenção, apresentará pela primeira vez o FPSO OSX-1 ao mercado internacional, na 3rd ANNUAL ASIA PACIFIC FPSO SUMMIT 201. O evento acontecerá em Cingapura nos dias 15 e 16 março, e aborda os FPSOs (unidades flutuantes de produção, armazenamento e descarga de óleo e gás).

           Está prevista a visita de 20 participantes do evento a essa embarcação que chegará ao Brasil no final desse primeiro semestre. O OSX-1 ira operar na Bacia de Campos no segundo semestre de 2011. A embarcação, que está em fase final de customização em Cingapura, foi adquirida pela empresa em 2009 e será afretada à OGX, companhia que também faz parte do Grupo EBX, do empresário Eike Batista.

sexta-feira, 11 de março de 2011

Avaliação de Formações - Parte IV

Sísmica
          Ainda com o objetivo de conhecer informações de subsuperfície, um dos métodos mais empregados na indústria do petróleo é o método sísmico. Este método consiste em analisar a propagação de ondas sísmicas através das rochas de subsuperfície que se deseja conhecer.As ondas sísmicas podem ter origem natural, como nos terremotos, mas como nãopodemos aguardar um terremoto para fazer uso do método estas ondas sísmicas sãogeradas artificialmente através de explosões geradas na superfície. Em levantamentossísmicos terrestres as explosões são geradas por dinamite e em levantamentosmarítimos são geradas por canhões de ar comprimido. Cada uma destas fontes produzondas características, formando um pulso conhecido, chamado de assinatura da fonte.
          Após a emissão da onda, esta passa a se propagar para o interior da terra, voltando para a superfície através do fenômeno da reflexão. A perturbação gerada na superfície no retorno desta onda é captada na superfície por receptores que têm a função de transformar esta perturbação (energia cinética ou de pressão) em sinais elétricos para posterior processamento adequado. Em levantamentos terrestres estesreceptores são chamados de geofones (eletromagnéticos) e em levantamentos marítimossão chamados de hidrofones (piezoelétricos).
          As etapas de investigação do subsolo através do método sísmico se dá então através de três etapas: aquisição de dados sísmicos, processamento dos dados adquiridos e interpretação.

quinta-feira, 10 de março de 2011

Avaliação de Formações - Parte III

Magnetometria
A prospecção magnética tem como objetivo medir pequenas variações na intensidade do campo magnético terrestre, conseqüência da distribuição irregular de rochas em subsuperfície. Após as devidas correções das medidas de campo as mesmas podem apresentar interpretações ambíguas e devem ser utilizadas em conjunto com outros métodos. O exame cuidadoso destes mapas pode fornecer estimativas da profundidade do embasamento magnético ou espessura dos sedimentos, altos estruturais do embasamento e presença de rochas intrusivas básicas.
A matemática envolvida é mais complexa do que no método gravimétrico devido às variações do vetor magnético da Terra e também porque diferentes instrumentos medem diferentes componentes desse vetor. Enquanto no método gravimétrico o vetor aponta sempre para o centro da Terra, no método magnético o vetor é horizontal no equador e vertical nos pólos magnéticos, que por sua vez não coincidem com os pólos geográficos.

Petróleo vai dominar produção da Exxon

Valor, Empresas
          A Exxon Mobil Corp. informou que a grande maioria de sua nova produção nos próximos cinco anos será de petróleo. Isso vai contra uma tendência entre as grandes petrolíferas multinacionais que vinham aumentando sua produção de gás natural, mas tendo dificuldade para extrair mais petróleo. A Exxon vai para onde o dinheiro está, já que o petróleo está sendo negociado a cotações elevadas, em parte por causa da turbulência na Líbia que aumenta o potencial de escassez. O gás natural, por sua vez, está num período de baixa por causa de um excesso de produção nova.
          Considerando o tamanho do mercado mundial de petróleo, não é provável que a nova produção da petrolífera americana faça diferença nos preços. A Exxon informou que vai aumentar o investimento de capital para descoberta e refino de petróleo e gás dos US$ 32,2 bilhões de 2010 para US$ 34 bilhões este ano. A empresa informou em sua apresentação a analistas da estratégia anual que espera começar vários grandes projetos nos próximos anos, cujo acréscimo à produção diária de óleo e gás equivalente será de 1,4 milhão de barris. Disso, 80% será petróleo. No último trimestre de 2010, apenas 51% da produção geral da Exxon era de petróleo. O resto era gás.

Macaé deve ganhar navio de USD 300 milhões até 2012

NN - A Mídia do Petróleo - Redação 

          Em meio a uma entrevista coletiva com a alta cúpula da Petrobras, Marinha do Brasil, sindicatos, empresários nacionais e estrangeiros, e presidência da Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq), realizada na sede da petrolífera, no Rio da Janeiro, Macaé mais uma vez ganha destaque. O anúncio foi feito pelo diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa: Macaé receberá um navio exclusivo para transporte da produção do pré-sal ainda em 2012, num valor estimado de US$ 300 milhões. Na ocasião, a Petrobras divulgou o balanço do programa Empresas Brasileiras de Navegação (EBN), que faz parte da estratégia do mercado de petróleo e gás brasileiro para reduzir a dependência do mercado externo de fretes marítimos, estimulando a construção naval no Brasil, gerando empregos.
          As medidas convergem para a soberania nacional, envolvendo o afretamento, por um período de 15 anos, de navios a serem construídos por empresas brasileiras em estaleiros estabelecidos no país. As estratégias envolvem a exigência de que o registro das embarcações seja feito sob bandeira brasileira durante toda a duração do contrato.Paulo Roberto Costa disse que a concretização da EBN só foi possível graças à participação de vários setores com uma forte presença dos armadores nas licitações. A EBN1, instalada após a definição do Plano de Modernização e Expansão da Frota (Promef1), contou com a participação de 40 empresas, contratação de 19 navios, divididos em sete grupos. No EBN2 são 20 embarcações, nos mesmos moldes da etapa anterior, com 38 empresas participantes, 20 navios divididos em seis grupos. A operação inclui os gaseiros de 8 mil m³ e 12 mil m³, cuja licitação foi vencida pela Brazgax - Brasil Transportes Marítimos Ltda.

Ebse e HCI criam companhia para atender segmento de óleo e gás

Valor, Empresas - Francisco Góes
          A Ebse, fabricante carioca de tubos de aço, e a HCI, da área de conexões industriais, se associaram em uma nova empresa - a Ebci Soluções Integradas - para explorar oportunidades que vão surgir com os projetos da Petrobras. A parceria quer fornecer pacotes integrados, com diferentes tipos de tubos de aço e conexões, para projetos industriais na área de óleo e gás. A previsão da Ebci é faturar R$ 300 milhões em cinco anos, diz o superintendente, Guilherme Cruz. O plano da Ebci, com sede em Queimados, na Baixada Fluminense, é oferecer soluções completas que incluam tubos de aço especiais sem costura importados, tubos de aço carbono com costura produzidos pela Ebse na sua fábrica, no Rio, e as conexões da HCI, localizada em Guarulhos (SP). Em 2011, a previsão da Ebci é faturar de R$ 60 milhões a R$ 70 milhões.
          Em menos de um mês de vigência da parceria, foram fechadas vendas de R$ 6 milhões. O capital da Ebci, com razão social Intertec, está dividido entre a Ebse (37,5%), HCI (33,5%) e Grecom, empresa de participações de Cruz (29%). A Intertec foi criada em 2010, mas foi só em fevereiro que a Ebse entrou no seu capital, comprando participação acionária. A partir da transação societária, a Ebci começou a operar. A Ebse faturou R$ 140 milhões e o grupo HCI teve receita de cerca de R$ 80 milhões no ano passado, segundo Cruz.

Brasil Supply estreia no "offshore"

O Globo, Negócios & Cia - Flávia Olvieira
          O Brasil Supply entra na navegação offshore. A empresa, que tem Cotia e BR Distribuidora entre os sócios, lança, dia 17, no Rio, o BSCO 01. Será a 1° de 11 embarcações que receberá em quatros anos, todas já contratadas para prestar servições à Petrobras no Nordeste. Do investimento de USD 250 milhões, 80% virão do Fundo da Marinha Mercante. A frota terá sete crew boates, feitos pelo Estaleiro Arpoador, em Angra (RJ). Com capacidade para levar 60 passageiros do litoral às plataformas, eles suportam 60 toneladas de carga geral. Outros quatro barcos de apoio offshore PSV foram encomendados ao estaleiro Eisa, com prazo até 2014. " O plano é ter 60 barcos, em 15 anos" anuncia Fernando barbosa, presidente da Brasil Supply.
          Hoje 70% da receita da empresa, de R$ 50 milhões, vêm do tratamento de resíduos; o restante, da produção de fluidos de perfuração em Anchieta (ES). a 2° fábrica, em Angra (RJ), fica pronta em novembro. Orçada em R$ 30 milhões, produzirá 50 mil barris por mês, elevando a capacidade do grupo a 85 mil barris.

terça-feira, 8 de março de 2011

Avaliação de Formações - parte II

Geologia de Superfície
          A geologia de superfície realiza o mapeamento de rochas que afloram na superfície.  Através desse mapeamento é possível conhecer e delimitar as bacias sedimentares e  identificar estruturas capazes de acumular hidrocarbonetos. Os mapas geológicos, que  indicam as áreas potencialmente interessantes, são continuamente construídos e atualizados  pelos exploradores. Nestes mapas, as áreas compostas por rochas ígneas e metamórficas são  praticamente eliminadas, como também pequenas bacias com espessura sedimentar muito  reduzida ou sem estruturas favorável à acumulação.

Gravimetria
          A gravimetria utiliza a medição dos valores da intensidade do campo magnético na Terra. Os aparelhos utilizados são o magnetômetros, onde a ordem do valor do campo magnético terrestre é da ordem de 50.000 gramas (unidade de medida da intensidade do campo magnético) e as anomalias produzidas pelas estruturas geológicas de interesse são da ordem de 10 gramas. Assim os magnetômetros também devem ser bastante precisos.Enquanto o valor da gravidade está associado à densidade das rochas de superfície, o valor da intensidade do campo gravitacional está associado à suscetibilidade magnética das rochas. Como as rochas sedimentares apresentam valores baixos de suscetibilidade magnética, os valores das medidas magnéticas estão ligados à presença de rochas intrusivas ou de embasamento. Através do mapa magnético obtido após as correções devido a outros fatores que influenciam o valor do campo magnético, é possível estimar a profundidade do embasamento, a espessura do pacote sedimentar e fazer estimativas quanto à estrutura geológica da área.
          Fisicamente o método gravimétrico baseia-se na Teoria da Gravitação de Newton e na Lei de Coulomb.

domingo, 6 de março de 2011

Avaliação de Formações

          Caros amigos do TecnOilGas, é com muita satisfação que, a partir de hoje, estou disponibilizando a todos informações sobre Avaliação de Formações, de forma prática e objetiva. Semanalmente serão postadas matérias a cerca desta disciplina de modo que todos poderão acompanhar e tirar dúvidas, tendo este material como fonte de consulta para trabalhos profissionais e acadêmicos. Estas informações tem como referência bibliográfica o livro Fundamentos de Engenharia de Petróleo de THOMAS, José Eduardo (org), lançado pela Editora Interciência: Petrobras, Rio de Janeiro, 2001.

Avaliação de Formações

Conceito

          Estudos e Atividades que visam avaliar qualitativamente e quantitativamente o potencial  de uma jazida petrolífera, ou seja, a sua capacidade produtiva e a valoração das suas reservas (óleo e gás).
As atividades referentes à Avaliação da Formação são:
a) Teste de Formação;
b) Perfilagem.

Avaliação de Macro-Estruturas

          A avaliação de macro-estruturas é a parte que antecede à perfuração de poços e também à fase da avaliação das formações, visto que essa última somente acontece após a perfuração do poço.
A avaliação de macro-estruturas é compreendida principalmente pela:
a) Geologia de Superfície
b) Gravimetria
c) Magnetometria
d) Sísmica

Classificação dos Poços

          Caros amigos do TecnOilGas, aproveitando a hora vaga neste período de carnaval, estou postando informações importantes para aqueles que estão buscando informações sobre a geologia dos reservatórios. Desta forma, publicarei logo a seguir a classificação dos poços na forma como é adotada de maneira geral.

          O primeiro número da denominação de cada poço é um identificador que corresponde a finalidade principal do poço, segundo a tabela abaixo:

Prefixo
Finalidade ou Tipo
do Poço


1
Pioneiro ou exploratório
2
Estratigráfico
3
Extensão
4
Pioneiro adjacente
5
Descobridor de jazida mais rasa
6
Descobridor de jazida mais profunda
7
Desenvolvimento (produtor)
8
Injeção de água
9
Especial

          A denominação dos poços segue normas preestabelecidas pela companhia e utiliza siglas e numeração para os poços. Os poços de terra recebem a denominação de acidentes geográficos (rios, riachos, ilhas, etc.) ou localidades (cidades, vilas, povoados, fazendas, etc.).  Os poços pioneiros perfurados no mar, têm em sua denominação a sigla do Estado acrescido do S da palavra submarino, por exemplo: BAS = Bahia Submarino.

          Assim, o poço 1-BAS-15 significa: poço pioneiro no mar de número 15, na Bahia.  O poço        7 - FU- 40 - AL significa ser o quadragésimo poço de desenvolvimento do Campo de Furado, Alagoas.

          Os campos do mar normalmente são batizados com o nome de peixes, por exemplo: Bicuda, Pargo, Cherne, Namorado etc.

sexta-feira, 4 de março de 2011

Falta de engenheiros ameaça crescimento, Mercadante defende formação de tecnólogos

Fonte: Agência Brasil
Data: 23/02/2011 


           “Estão faltando engenheiros no mercado de trabalho e faltarão mais ainda”. O alerta é de Marcos Túlio de Melo, presidente do Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea), que reúne profissionais dessas áreas além de geólogos e meteorologistas. Para ele, “o apagão de mão de obra poderá trazer graves consequências para a economia brasileira”.

           Em seu cálculo, o déficit é de 20 mil engenheiros por ano, número que poderá aumentar com a demanda dos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida; além da exploração de petróleo na camada pré-sal; das Olimpíadas de 2016 e da Copa do Mundo de 2014.  Segundo Melo, a queixa recorrente da Federação Internacional de Futebol (Fifa) é que os projetos para a Copa de 2014 estão atrasados. Em sua opinião, faltam engenheiros para empreender projetos básicos e executivos. Ele ressaltou que alguns estádios-sede para a Copa foram projetados no exterior.

           A importação de projetos e a contratação de mão de obra de fora preocupam não só os engenheiros, mas também o governo. “Isso pode ser viável desde que haja reciprocidade e tenha oportunidades de negócios para empresas brasileiras no exterior”, disse ontem (22) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, durante encontro organizado pelo Confea em Brasília. Mercadante defende que a falta de engenheiros seja suprida por tecnólogos com formação mais curta do que o bacharelado em engenharia. A ideia não é apoiada pelos engenheiros e causou “burburinho”, nas palavras do ministro, entre os profissionais, ao ser defendida no encontro. “O Brasil vai ter que acelerar a formação deste profissional que está fazendo falta no mercado”, insistiu Mercadante que contabiliza a formação de 10 mil tecnólogos e 30 mil engenheiros anualmente no país.

           Mas, para o presidente do Confea, a entrada de tecnólogos no mercado de trabalho em substituição a engenheiros, por falta de mão de obra, não é o ideal. Melo apresentou outra opção: aproveitar engenheiros formados que não atuam na área e oferecer mestrado para a atualização profissional. Em sua conta, um terço dos cerca de 475 mil engenheiros formados no Brasil não trabalha na área. Além disso, Melo quer que haja políticas públicas para diminuir a evasão dos cursos de engenharia e mais controle do Ministério da Educação sobre a qualidade dos cursos.

           Mercadante disse que o governo trabalha na elaboração de um programa nacional para engenharia. Segundo ele, o Brasil forma um engenheiro a cada 50 pessoas que concluem o curso superior. Na Coreia do Sul, esse número é um engenheiro para quatro graduados; e, no México, a relação é um engenheiro para 20 graduados.

           Em números absolutos, o Brasil também perde para outros países emergentes. Na Coreia, 90 mil engenheiros são formados por ano; na Índia, 220 mil; e, na China, 650 mil (incluindo-se, neste caso, 250 mil que têm formação assemelhada à dos tecnólogos).

Demanda por Tecnólogos na Indústria de Petróleo

O Estadão.com.br publicou no dia 05 de julho do ano passado um artigo sobre a Demanda por Tecnólogos na indústria de Petróleo, este mesmo artigo também foi publicado no Click Macaé. É um artigo que vale a pena ser revisto.

          O Título do artigo é: Demanda por Técnicos. Todavia, no artigo, eles abordam o Tecnólogo como Técnico de Nível Superior. O artigo fala sobre o curso, comparando-o com os Junior Colleges, mesmo modelo criado nos EUA. Fala, ainda, sobre as dificuldades em relação ao mercado e dá algumas soluções para melhorar  a aceitação da categoria. 

          Artigo muito importante que deve ser lido por todos para fque fiquem  cientes sobre  a opinião do mercado em relação ao curso. Isso mostra que o Tecnólogo vem ganhando espaço  na mídia e nas  empresas.
Segue o artigo na íntegra.

A DEMANDA POR TÉCNICOS
Fonte:  ESTADÃO

           A demanda por mão de obra especializada, que vem crescendo mais do que a capacidade do sistema de ensino de atendê-la, é hoje um dos grandes problemas enfrentados pelo Brasil. As instituições de ensino superior, públicas e privadas, vêm, bem ou mal, dando conta do recado. O mesmo não acontece nos outros níveis de ensino. As graves deficiências do ensino básico são notórias e só há muito pouco tempo se acordou para a necessidade de aumentar a oferta de cursos técnicos profissionalizantes, vitais para o desenvolvimento econômico de qualquer país.

           Como uma das vantagens do capitalismo é suprir a demanda onde quer que ela surja, não espanta a notícia de que, com as prometidas riquezas da exploração do petróleo na camada do pré-sal, tenham sido criados no País, nos últimos dois anos, cem novos cursos superiores, a maioria em instituições privadas, voltados para o setor petrolífero, segundo informa o Ministério da Educação. A maioria de tais cursos destina-se à formação de tecnólogos, em cursos de menor duração que os de bacharelado universitário.

           É o modelo dos junior colleges, criado nos Estados Unidos ainda no século 19. São cursos de dois anos, feitos depois do ensino médio, que podem funcionar como um cursinho para aspirantes à universidade, mas que, quase sempre, têm um cunho vocacional ou profissionalizante. O licenciamento obtido vale para conseguir empregos, às vezes muito bons, e permite aos formados, se o desejarem, prosseguir os estudos em nível mais avançado. O tecnólogo de hoje pode ser o engenheiro de amanhã, certamente com mais prática.

           Isso não chega a ser propriamente uma novidade no Brasil. Há escolas técnicas de alto nível em São Paulo, no Rio e em outros grandes centros, mantidas por universidades ou faculdades privadas e públicas ou por entidades empresariais, como as do Sistema S (Senac e Senai, por exemplo). A oferta, porém, é ainda muito limitada e há preconceito contra os licenciados por esses cursos. Um exemplo disso é dado pela Petrobrás, que não aceita sua inscrição nos concursos que promove para preencher vagas destinadas a profissionais com ensino superior. Ela só admite a inscrição de tecnólogos nos concursos que exigem formação média. A Petrobrás prefere patrocinar cursos oficiais por meio do Programa de Mobilização da Indústria Naval (Prominp), o que não deixa de ser útil. Mas isto talvez não baste para atender a suas necessidades. De acordo com seu plano de negócios para 2009-2013, ela precisará de profissionais de 185 categorias para preencher 207 mil novos empregos e parece improvável que consiga formá-los só com as medidas adotadas até agora.

           Muitas outras empresas dos setores industriais e de serviços valorizam os tecnólogos que aqui se formam. Nas multinacionais, é frequente o oferecimento de estágios ou cursos de treinamento em suas matrizes para pessoal de nível médio, nos quais os brasileiros são obrigados, também, a aprender línguas estrangeiras. Não raro, alguns dos melhores são convidados a trabalhar em fábricas ou operações na matriz ou em outros países. Há queixas, porém, quanto ao baixo nível de escolaridade e de conhecimento técnico básico de um bom número deles, o que exige de sua parte um esforço redobrado.

           Este é um ponto negativo, que deve ser enfrentado com ações dos governos federal e estaduais para melhorar o ensino básico. No que diz respeito aos cursos técnicos superiores, a preocupação do Ministério da Educação não deve ser com quem os ministra, mas com sua qualidade. Afinal, todos "têm de cumprir a mesma legislação dos cursos de bacharelado e se submeter aos mesmos mecanismos de avaliação", como afirma Marcelo Feres, coordenador de regulação da educação profissional da Pasta.

           Este é mais um exemplo de como as exigências do mercado ajudam o Brasil a mudar para melhor. Nada contra a contratação de trabalhadores estrangeiros, se e quando for necessário. Mas o que resolve o problema é dar mais oportunidades a milhões de jovens brasileiros em busca de formação e emprego.

O Reservatório de Petróleo

          Como em qualquer outra atividade, a geologia e a engenharia de petróleo também têm uma linguagem própria, no qual algumas palavras possuem um significado particular.  A palavra reservatório que pode ser  encontrada em qualquer dicionário significa um recipiente onde se acumula alguma coisa, como por exemplo, uma caixa d’água, um tanque de combustível de um carro, uma represa e etc.

          Em geologia e engenharia de petróleo, reservatório é o nome que se dá a uma rocha existente no subsolo, onde se acumulou petróleo em seu interior em épocas muito antigas. O petróleo permaneceu lá até a época atual, quando então foi constatada a sua existência.

          O reservatório tem a mesma função dos reservatórios de qualquer outra área, ou seja, armazenar. O que o diferencia dos demais é a sua forma física.  Enquanto uma caixa d’água é um recipiente que tem um espaço interno amplo, no qual se deposita a água, o reservatório de petróleo é um bloco aparentemente maciço de rocha.
        
          No interior das rochas, que compõem o reservatório, existe uma significativa quantidade de espaços vazios, em geral de dimensões milimétricas, nos quais o petróleo é armazenado. Não existem grandes cavernas subterrâneas cheias de petróleo.

          A analogia mais próxima de um reservatório de petróleo seria a de uma esponja cheia de um líquido.   

          O acúmulo de petróleo no interior dos poros de uma rocha compõem a origem, migração e acumulação do óleo desde a sua rocha fonte  até a rocha reservatório.

          Ao contrário de uma esponja que para retirar um fluido do seu interior basta espremê-la, a retirada de um fluido do interior de um reservatório de petróleo é feita através dos poços e apresenta uma complexidade muito maior.

          Um reservatório é composto por milhões de metros cúbicos de rocha que podem ser encontrados desde algumas centenas até alguns milhares de metros abaixo da superfície da Terra. Em um reservatório esxistem as rochas ocupadas com óleo  e abaixo encontra-se a região com rochas saturadas de água.  Os poços produtores de óleo normalmente atravessam o reservatório em suas regiões mais elevadas e retiram os fluidos do interior das rochas, de modo que eles possam ser conduzidos até a superfície.
 




Mexilhão: gás até para exportar

J. Commercio, Economia

          Com mais de dois anos de atraso, entrará em operação no próximo dia 13 o grande campo de gás de Mexilhão, na Bacia de Santos, que ajudará o Brasil a se tornar autossuficiente no combustível e, junto com outras descobertas na mesma bacia, alçará o País ao posto de exportador da commodity. Mexilhão foi anunciado em 2003 como a maior descoberta brasileira de gás natural, com reservas de 70 bilhões de metros cúbicos, ou 30% das reservas na época, de 234 bilhões de metros cúbicos.

          Atualmente, as reservas provadas de gás da Petrobras são de 377 bilhões. Mexilhão vai superar a produção de campos como Roncador, Urucu e Manati, todos da Petrobras e até então os campeões em volumes no Brasil, com produção de cerca de 5 milhões de metros cúbicos cada. Segundo uma fonte da Petrobras, os planos da empresa são bem mais ambiciosos do que se pode supor e envolvem exportação para a América do Sul e outros mercados em forma de Gás Natural Liquefeito (GNL), já que uma planta de conversão será instalada em alto-mar.

ANP fará em março rodada de licitação de áreas marítimas

Valor, Brasil - Cláudia Schüffner
          A 11ª rodada de licitações de áreas exploratórias da Agência Nacional do Petróleo (ANP) com áreas no mar deve ser anunciada em março, depois da reunião do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE). A minuta do contrato da nova rodada será colocada em audiência pública e a expectativa do mercado é grande, pois desde 2006, quando a ANP retirou 41 blocos do pré-sal oferecidos na 8ª rodada, foram poucas as ofertas de áreas marítimas no país. A última oferta de blocos no mar foi feita em 2007, na 9ª rodada, quando a OGX, do empresário Eike Batista, fez sua estreia. A licitação seguinte só teve blocos em terra e o país vai completar três anos sem licitação de novas áreas.

           O foco da 11ª rodada será dado às bacias da chamada margem equatorial, que se estende do Rio Grande do Norte até o Amapá e engloba a Foz do Amazonas, Pará-Maranhão, Barreirinhas, Ceará e Potiguar (porção marítima), além de bacias maduras. A ANP considera a margem equatorial a "próxima fronteira" a ser desbravada e Magda Chambriard lembra que a região tem muitas semelhanças com a margem equatorial africana, onde foram feitas relevantes descobertas no mar da Costa do Marfim (com destaque para o campo de Baobab) e Gana, onde foi encontrado o campo Jubilee, com reservas estimadas em 600 milhões a 1,8 bilhão de barris.

quinta-feira, 3 de março de 2011

A Classificação do Petróleo

Dependendo de sua densidade (gravity), os óleos são classificados pelo American Petroleum Institute – API – em vários graus (specific gravity), sendo que os com maior graduação são os melhores, ou seja, são petróleos mais leves. Como exemplo, um óleo de 17º API é muito pesado e um de 30º API é mais leve.

Alguns fatores podem afetar o ºAPI dos óleos, tais como:
·         A idade geológica: as rochas antigas tendem a ter maior graduação; mas, rochas terciárias podem ter cerca de 40º API, como as do Mar do Norte.
·         Profundidade do reservatório: quanto maior a profundidade, maior a graduação.
·         Tectonismo: altas graduações são mais comuns em regiões com muitas tensões nas camadas geológicas.
·         Salinidade: os reservatórios de origem marinha tendem a ter maiores graduações do que os de origem de ambientes com água salobra ou fresca.
·         Teor de enxofre: este teor é alto em óleos de baixa graduação.

A classificação do petróleo, de acordo com seus constituintes, interessa desde os geoquímicos até os refinadores.  Os primeiros visam caracterizar o óleo para relacioná-los à rocha-mãe e medir o seu grau de degradação.  Os refinadores querem saber a quantidade das diversas frações que podem ser obtidas, assim como sua composição e propriedades físicas.

Assim, os óleos parafínicos são excelentes para a produção de querosene de aviação (QAV), diesel, lubrificante e parafinas.  Os óleos naftalênicos produzem frações significativas de gasolina, nafta petroquímica, QAV e lubrificantes, enquanto que os óleos aromáticos são mais indicados para a produção de gasolina, solventes e asfalto.
·         CLASSE PARAFÍNICA (75% ou mais de parafinas)
Nesta classe estão os óleos leves, fluidos ou de alto ponto de fluidez, com densidade inferior a 0,85.  A maior parte dos petróleos produzidos no Nordeste brasileiro é classificada como parafínica.
Este tipo de petróleo produz subprodutos com as seguintes propriedades:
-          Gasolina de baixo índice de octanagem.
-          Querosene de alta qualidade.
-          Óleo diesel com boas características de combustão.
-          Óleos lubrificantes de alto índice de viscosidade, elevada estabilidade química e alto ponto de fluidez.
-          Resíduos de refinação com elevada percentagem de parafina.

  • CLASSE PARAFÍNICO-NAFTÊNICA (50 – 70% parafinas, >20% de naftênicos)
Os óleos desta classe são os que apresentam densidade e viscosidade maiores do que os parafínicos, mas ainda são moderados.  A maioria dos petróleos produzidos na Bacia de Campos, RJ, é deste tipo.

·         CLASSE NAFTÊNICA (>70% de naftênicos)
Nesta classe enquadra-se um número muito pequeno de óleos.  Apresentam baixo teor de enxofre se originam da alteração bioquímica de óleos parafínicos e parafínico-naftênicos.  Alguns óleos da América do Sul, da Rússia e do Mar do Norte pertencem a esta classe.
O petróleo do tipo naftênico produz subprodutos com as seguintes propriedades principais:
-          Gasolina de alto índice de octonagem.
-          Óleos lubrificantes de baixo resíduo de carbono.
-          Resíduos asfálticos na refinação.

·         CLASSE AROMÁTICA INTERMEDIÁRIA (>50% de hidrocarbonetos a aromáticos)
Compreende óleos freqüentemente pesados, contendo uma densidade usualmente é maior que 0,85.  Alguns óleos do Oriente Médio (Arábia Saudita, Catar, Kuwait, Iraque, Síria e Turquia), África Ocidental, Venezuela, Califórnia e Mediterrâneo (Sicília, Espanha e Grécia) são desta classe.

·         CLASSE AROMÁTICO-NAFTÊNICA (>35% de naftênicos)
Óleos deste grupo sofreram processo inicial de biodegradação, no qual foram removidas as parafinas.  Eles são derivados dos óleos parafínicos e parafínico-naftênicos.  Alguns óleos da África Ocidental são deste tipo.

·         CLASSE AROMÁTICO-ASFÁLTICA (>35% de asfaltenos e resinas)
Estes óleos são oriundos de um processo de biodegradação avançada em que ocorreria a reunião de monocicloalcenos e oxidação.  Podem também nela se enquadrar alguns poucos óleos verdadeiramente aromáticos não degradados da Venezuela e África Ocidental.  Entretanto, ela compreende principalmente óleos pesados e viscosos, resultantes da alteração dos óleos aromáticos intermediários.  Nesta classe encontra-se os óleos do Canadá ocidental, Venezuela e sul da França.

WELL CONTROL DRILLING (CONTROLE DE POÇO).


Este é um curso muito importante para a área petrolífera. Tanto que muitas empresas estão exigindo esta disciplina aos candidatos a vagas. Por este motivo, estamos postando algumas informações sobre o mesmo.

1 - OBJETIVOS:
Fornecer ao Tool Pusher, Sondador, Assistente de Sondador e Torrista capacitação na detecção de influxo e como os mesmos devem auxiliar no controle deste influxo em poços de petróleo na área Offshore e Onshore.

Nível Introdutório Drilling (Superfície e Submarino)
• Profissionais habilitados: Plataformistas e torristas
• Carga Horária: 24 horas
b) Nível Fundamental Drilling (Superfície e Submarino)
• Profissionais habilitados: Sondadores, Assistentes de Sondadores e Torristas
Carga Horária Total: 40 horas
c) Nível Supervisão Drilling (Superfície e Submarino)
• Profissionais habilitados: Engenheiro (de Perfuração, Químicos etc.), Tool Pusher e
Sondador.
Carga Horária Total: 40 horas

REQUISITOS MÍNIMOS PARA A QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PARA CADA NÍVEL.

NÍVEL INTRODUTÓRIO

1 - CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS:
. Noções de equipamentos de segurança de poço: finalidades, operações, cuidados especiais e testes;
. Noções de fluidos de perfuração;
. Causas e indícios de KICKS;
. Operações e controle de poço, incluindo manuseio de válvulas, identificação de linhas, funcionamento de bombas de lama e inspeção e correção de vazamentos das linhas de fluxo;
. Fechamento do poço.
2 - REQUISITOS PARA A CERTIFICAÇÃO:
O candidato estará aprovado, e conseqüentemente certificado, se responder acertadamente 70% das questões de uma prova teórica sobre os assuntos ministrados no curso básico, receber do instrutor um conceito positivo no treinamento prático e atender uma freqüência mínima de 90% da carga horária do treinamento.

NÍVEL FUNDAMENTAL
1 - CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS:
. Normas da PETROBRÁS e internacionais referentes a controle de poço;
. Finalidades, operações, cuidados especiais e testes dos equipamentos de controle de  poço;
. Noções de propriedades dos fluidos de perfuração e comportamento das pressões;
. Causas e indícios de KICKS;
. Comportamento do fluido invasor;
. Informações sobre o KICK e cálculos necessários;
. Operações de controle de poço: métodos do sondador e volumétrico;
. Fechamento do poço;
. Identificação e correção de situações especiais durante a circulação do KICK;
. Exercícios: método do sondador; e
. Aspectos peculiares do controle de KICKS em águas profundas.
2 - REQUISITOS PARA A CERTIFICAÇÃO:
O candidato estará aprovado, e conseqüentemente certificado, se responder acertadamente 70% das questões de uma prova teórica sobre os assuntos ministrados no curso básico, receber do instrutor um conceito positivo no treinamento prático no simulador de KICKS e atender uma freqüência mínima de 90% da carga horária do treinamento.
NÍVEL SUPERVISÃO

1 - CONHECIMENTOS NECESSÁRIOS:
. Normas da PETROBRÁS e internacionais referentes a controle de poço;
. Finalidades, operações, cuidados especiais e testes dos equipamentos de controle de poço;
. Propriedades dos fluidos de perfuração e comportamento das pressões;
. Causas e indícios de KICKS;
. Comportamento do fluido invasor;
. Informações sobre o KICK e cálculos necessários;
. Operações de controle de poços: métodos do sondador, engenheiro e volumétrico;
. Fechamento do poço;
. Organização e supervisão de uma operação de controle de poços;
. Controle de KICKS em situações especiais;
. Exercícios no simulador de KICKS: métodos do sondador, engenheiro e volumétrico;
. Aspectos peculiares do controle de KICKS em águas profundas; e
- Tópicos Especiais em controle de poço.

2 - REQUISITOS PARA A CERTIFICAÇÃO:
O candidato estará aprovado, e conseqüentemente certificado, se responder acertadamente 70% das questões de uma prova teórica sobre os assuntos ministrados no curso básico, receber do instrutor um conceito positivo no treinamento prático no simulador de KICKS e atender uma freqüência mínima de 90% da carga horária do treinamento.