terça-feira, 8 de março de 2011

Avaliação de Formações - parte II

Geologia de Superfície
          A geologia de superfície realiza o mapeamento de rochas que afloram na superfície.  Através desse mapeamento é possível conhecer e delimitar as bacias sedimentares e  identificar estruturas capazes de acumular hidrocarbonetos. Os mapas geológicos, que  indicam as áreas potencialmente interessantes, são continuamente construídos e atualizados  pelos exploradores. Nestes mapas, as áreas compostas por rochas ígneas e metamórficas são  praticamente eliminadas, como também pequenas bacias com espessura sedimentar muito  reduzida ou sem estruturas favorável à acumulação.

Gravimetria
          A gravimetria utiliza a medição dos valores da intensidade do campo magnético na Terra. Os aparelhos utilizados são o magnetômetros, onde a ordem do valor do campo magnético terrestre é da ordem de 50.000 gramas (unidade de medida da intensidade do campo magnético) e as anomalias produzidas pelas estruturas geológicas de interesse são da ordem de 10 gramas. Assim os magnetômetros também devem ser bastante precisos.Enquanto o valor da gravidade está associado à densidade das rochas de superfície, o valor da intensidade do campo gravitacional está associado à suscetibilidade magnética das rochas. Como as rochas sedimentares apresentam valores baixos de suscetibilidade magnética, os valores das medidas magnéticas estão ligados à presença de rochas intrusivas ou de embasamento. Através do mapa magnético obtido após as correções devido a outros fatores que influenciam o valor do campo magnético, é possível estimar a profundidade do embasamento, a espessura do pacote sedimentar e fazer estimativas quanto à estrutura geológica da área.
          Fisicamente o método gravimétrico baseia-se na Teoria da Gravitação de Newton e na Lei de Coulomb.

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