sábado, 12 de março de 2011

Avaliação de Formações - Parte V

AQUISIÇÀO DE DADOS SÍSMICOS

          O processo de aquisição dos dados sísmicos é semelhante em terra e no mar, variando os equipamentos utilizados. Como o método é o mesmo, repetindo, geração de uma perturbação na superfície através de fontes de energia e recepção das reflexões desta onda através de receptores, outra mudança será a forma de dispor estes equipamentos. Em terra os geofones são enterrados no chão, enquanto que no mar os hidrofones são dispostos em cabos sismógrafos e puxados por uma embarcação. Os receptores são afastados equidistantemente (20 a 50 metros) e o comprimento do cabo sismógrafo pode variar até vários quilômetros (de 5 a 15 quilômetros).
          Após ser efetuado o disparo a onda sísmica passa a se propagar no subsolo, ao encontrar uma interface entre dois tipos de rocha parte da onda sofre refração e continua se propagando para o interior do subsolo e parte da onda sofre reflexão passando a retornar para a superfície. As parcelas das ondas que voltam à superfície são captadas pelos receptores, que registram o tempo de chegada da onda e a quantidade de energia retornada.
          Após o disparo e registro dos dados, tanto a fonte quanto os receptores são movimentados para frente para que seja realizado novo disparo e novo registro. Após vários e vários disparos toda uma linha na área a ser estudada é coberta, passando a fazer o mesmo processo para outra linha, até que seja coberta toda uma área.
          Analisando este processo de aquisição verificamos que um ponto no subsolo é registrado várias vezes por receptores diferentes a medida que a fonte se desloca.
          Na imagem abaixo temos exemplos de aquisição de dados sísmicos.

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